ENCYCLOPAEDIA of Rebellions

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Morisco rebellion of Laguar 1609

Synopsis
A revolta eclode contra o processo de expulsão dos mouriscos de Valência, decretado por Filipe III em 1609. Dezoito localidades mouriscas, entre Dénia e Alicante, os portos de onde estava previsto o seu embarque para fora do reino, iniciam uma rebelião, cujo centro se vai fixar no Vale de Laguar. Houve tentativas de negociação entre os revoltosos, chefiados pelo líder mourisco Jerónimo Mellin, e o general das forças régias, D. Augustín Mexia, o qual ofereceu a amnistia aos revoltosos que se rendessem. Não obstante, a única condição exigida por aqueles era o adiamento do embarque até à próxima primavera, condição que Mexia não podia aceitar. Em 21 de novembro de 1609 as tropas iniciam a subida pela montanha, para atacarem o vale, travando-se uma dura luta entre os contendores, com a derrota dos mouriscos. A 29 de novembro, o último castelo da região, o de Pop, é conquistado. Segundo Mexia, teriam morrido cerca de dois mil mouriscos (entre os quais o chefe da rebelião, Jerónimo Mellin) e cerca de dez mil teriam sido capturados. Alguns conseguiram escapar para as montanhas circundantes, sendo elaborado um bando que oferecia recompensa a quem os capturasse.
Additional info

Starting date: . Ending: . Duration: 1 month. Name in sources: Rebelión de Laguar. Location: Vale de Laguar (Alicante) Country (current): Spain. Monarchy: Spanish. Main participants: Others. Number of participants: >500. Main reasons & motivations: Others, Political, Religion. Leadership: Jerónimo Mellin. Relevance: medium.

Further reading
LAPEYRE, Henri (1959). Géographie de l'Espagne Mourisque. Paris: École Pratique des Hautes Études. LOMÁS CORTÉS, Manuel (2011). El proceso de expulsión de los moriscos de España (1609-1614). Valencia: Universitat dè València.
Cite this entry

(2023) "Morisco rebellion of Laguar 1609", in J. V. Serrão and M. S. Cunha (coord), Rebellions in the Early Modern Iberian World. (accessed on ).