ENCYCLOPAEDIA of Rebellions

Type a location (e.g. Barcelona), or a year (e.g. 1638) or a category of event (e.g. uprising) to filter the corresponding results.

Indigenous uprising of Engenho de Santana 1602

Synopsis
Na segunda metade do século XVI, o governador Luís de Brito ordenou que trinta casais de indígenas aldeados fossem entregues pelos lavradores de Ilhéus para o Conde de Linhares, proprietário do Engenho Santana. No ano de 1602, os trinta casais escaparam para as terras do pequeno lavrador, reforçando a carga de trabalho que recaía sobre os nativos que permaneceram no engenho. Diante dos esforços movidos pelas autoridades coloniais em prol da restituição dos índios a Linhares, uma rebelião teve início em um aldeamento jesuítico nas margens do Rio Cachoeira. Os rebeldes apresentaram-se como visitantes de parentes no engenho e, uma vez adentrados, juntaram-se com os indígenas locais (e, possivelmente, também alguns negros de origem africana), para incendiar o dito engenho. Consumado o ato rebelde, todos os envolvidos partiram em fuga para os sertões do Recôncavo Baiano. O movimento reunia indígenas Tupi e Aimoré, sendo ainda objeto de incerteza a participação de indivíduos Potiguara.
Additional info

Starting date: . Ending: . Duration: 1 day. Name in sources: Levantamento do gentio no engenho de Santana de Ilhéus. Location: Capitania de Ilhéus Country (current): Brazil. Monarchy: Portuguese. Main participants: Enslaved, Indigenous. Number of participants: 250-500. Main reasons & motivations: Labour conditions. Leadership: Unknown. Relevance: low.

Further reading
PARAISO, Maria Hilda Baqueiro (2015). "Revolta indígena no Engenho de Santana na capitania de Ilhéus: o Atlântico açucareiro e o trabalho indígena", Cadernos de História, 16(24): 103-123.
Cite this entry

(2023) "Indigenous uprising of Engenho de Santana 1602", in J. V. Serrão and M. S. Cunha (coord), Rebellions in the Early Modern Iberian World. (accessed on ).