Status:

Complete

Timeframe

Starting date: 1637-09-22
Ending: 1638-01-31
Duration: 4 months


Synopsis

Como explicou para tantas outras partes de Portugal, António de Oliveira considerou que a causa principal dos levantamentos ocorridos em várias terras das comarcas de Santarém, Setúbal e Tomar, em 1637, foi a recusa à fiscalidade acrescida do real d’agua e da quarta parte das sisas. Na comarca de Setúbal o ouvidor noticiou inquietações em Canha em 22 de Setembro e em Grândola a 28; em Alcácer do Sal a 3 de Outubro, enquanto Azeitão foi reportada pela donatária, a duquesa de Aveiro, a 30 desse mês, dizendo que tinham queimado os papéis do real d’água e destruído as balanças em que se pesava a carne da vila. Em 31 Janeiro de 1638, Alcácer do Sal já estava reduzida e a pagar os tributos, enquanto Canha e Grândola demoraram um pouco mais. O tempo dos levantamentos foi curto e os sublevados foram sobretudo populares, embora se suspeitasse que alguns clérigos fossem os mentores encobertos.


Leader(s)

  • Unknown


Further reading

  • MAGALHÃES, Joaquim Romero (1972). “Os motins da fome (1637)”. Biblos, 52: 319-333. OLIVEIRA, António de (2002). Movimentos Sociais e Poder em Portugal no século XVII. Coimbra: Instituto de História Económica e Social – Faculdade de Letras, pp. 423-447.

Recommended citation

Cunha, Mafalda Soares da (2020). "Setubal riots 1637", in J. V. Serrão and M. S. Cunha (coord), Rebellions in the Early Modern Iberian World. http://atlas.cidehusdigital.uevora.pt/revolt/tax-riots-in-portugal-1637/setubal-riots-1637/ (accessed on 12 Abril 2020).